Friday, October 24, 2008

Sobre o medo (parte 1, volume 2)

Eu vejo tanto sangue penetrando
Na terra quente.
Sangue que escorre do martelo pesado
Do homem de guerra.

E esse sangue da batalha –
Maldito na terra, bendito na veia,
Maldito na dor, bendito na vida –
É o suor da guerra.

Eu vejo sangue escorrendo
Ao longo dessa estrada.
E ele borbulha no calor do asfalto.

E para esse homem de guerra
Não há medo de ver o sangue ferver na terra quente.
Nesse homem de batalha o sangue ferve ainda nas veias.